Este Blog é destinado aos meus alunos, amigos e demais interessados nesta disciplina. Estudar a história é viajar no passado para entender o presente.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

A HISTÓRIA DO PROFESSOR QUE NUNCA REPROVAVA SEUS ALUNOS.
   Um professor de economia em uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira. Esta classe em particular havia insistido que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo. O professor então disse, “Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas.” Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam ‘justas’. Todos receberão as mesmas notas, o que significa que em teoria ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um “A”. Após calculada a média da primeira prova todos receberam “B”. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado… Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos – eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Já aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Como um resultado, a segunda média das provas foi “D”. Ninguém gostou. Depois da terceira prova, a média geral foi um “F”. As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por ‘justiça’ dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram aquela disciplina… Para sua total surpresa. 
 O professor explicou: “o experimento socialista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros para dar aos que não batalharam por elas, então ninguém mais vai tentar ou querer fazer seu melhor. Tão simples quanto isso.”
 1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;
 2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;
 3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
 4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividi-la;
 5. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. 
 Texto adaptado por: Rodrigo Campanini Rubio

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Engenharia Cartográfica UFRGS: Ruinas de São Miguel das Missões


sexta-feira, 5 de julho de 2013





     Compreender o mundo contemporâneo do ponto de vista histórico é uma tarefa bastante complicada. Nesse período que se inicia no século XIX e vem até os dias de hoje, o historiador se depara com um fluxo de acontecimentos muito mais intenso do que em qualquer outro momento da História. De fato, tem-se a nítida impressão que a história começa a ficar mais acelerada e a função de refletir sobre os acontecimentos acaba ficando bastante complexa.
     Um primeiro fator que explica essa nova configuração tem a ver com o processo de urbanização que se espalha em várias partes do mundo. A concentração de pessoas promove uma ampla cadeia de inflexões na divulgação de informações, na produção de bens de consumo e no próprio ritmo de vida de cada indivíduo. As horas e os dias começam a serem unidades de tempo cada vez mais frágeis, seja em relação ao fluxo de coisas que acontecem ou sob as expectativas do homem para com o futuro.
Além disso, podemos também contabilizar um fator de ordem biológico bastante significativo. O avanço da medicina e o aprimoramento das condições de vida estabeleceram o prolongamento da nossa expectativa de vida. Com isso, o número de pessoas presentes no planeta se avolumou e, consequentemente, o desenvolvimento de ações históricas também sofreu um visível incremento. Isso sem levar em conta o avanço dos meios de comunicação que dinamizam a circulação de tais acontecimentos.
    O grande volume de fatos históricos a serem compreendidos na Idade Contemporânea acabou demonstrando um novo lugar para este campo do conhecimento. Com tantas transformações acontecendo, ficou cada vez mais nítido que a função de historiador não tem nada a ver com a elaboração de projeções para o futuro. A ciência histórica fica mais próxima de uma noção de que as formas de se ver o passado são atreladas aos valores do tempo presente.
     Com isso, mesmo com a modernização na fabricação e no armazenamento de informações, o estudo dos fatos contemporâneos não se mostra cristalizados ou presos aos grandes nomes, instituições e datas. O historiador ou o simples amante de História se transforma em um intérprete da cultura que vagueia pelo passado fundando outras possibilidades de compreendê-lo e, ao mesmo tempo, no modo de olhar o seu mundo. Sendo assim, como definimos a Idade Contemporânea? Apenas o tempo irá dizer.







Um dos principais objetivos da História é resgatar os aspectos culturais de um determinado povo ou região para o entendimento do processo de desenvolvimento. Entender o passado também é importante para a compreensão do presente.
   


      A história conta com ciências que auxiliam seu estudo. Entre estas ciências auxiliares, podemos citar: antropologia (estuda o fator humano e suas relações), paleontologia (estudo dos fósseis), heráldica (estudo de brasões e emblemas), numismática (estudo das moedas e medalhas), psicologia (estudo do comportamento humano), arqueologia (estudo da cultura material de povos antigos), paleografia (estudo das escritas antigas) entre outras. Para facilitar o estudo da história ela foi dividida em períodos:

Pré -História: antes do surgimento da escrita, ou seja, até 4.000 a.c 

Idade Antiga: (antiguidade): de 4.000 a.c até 476 (invasão do império romano)

Idade Média (história medieval): de 476 a 1453 (conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos). - idade moderna: de 1453 a 1789 (revolução francesa). 

Idade Contemporânea: de 1789 até os dias de hoje.


O grego Heródoto, que viveu no século v a.c é considerado o “pai da história” e primeiro historiador, pois foi o pioneiro na investigação do passado para obter o conhecido histórico.  

A historiografia: é o estudo do registro da História. 

O historiador: é o profissional, com bacharelado em curso de história, que atua no estudo desta ciência, analisando e produzindo conhecimentos históricos. 
 

CINEMA E HISTÓRIA



 PRÉ-HISTÓRIA
1. A GUERRA DO FOGO (Evolução do Homem).
2. 10.000 a.C. (Evolução do Homem).
MUNDO ANTIGO
1. GLADIADOR (Roma na época imperial).
2. TRÓIA (A Guerra de Tróia, com base em Homero).
3. ALEXANDRE, O GRANDE (Expansão macedônica na fase helenística).
4. A PAIXÃO DE CRISTO (Palestina sob domínio romano).
5. SPARTACUS (Revolta dos escravos na transição republicana de Roma).
6. 300 (Batalha das Termópilas, opondo gregos e persas).
7. O PRÍCIPE DO EGITO (Êxodo hebraico).
8. ASTERIX E OBELIX (Resistência gaulesa à invasão romana).
9. OS 10 MANDAMENTOS (História hebraica).
MUNDO FEUDAL
1. O NOME DA ROSA (Igreja, cultura e inquisição na Idade Média).
2. CORAÇÃO VALENTE (Luta pela independência da Escócia).
3. JOANA D ‘ ARC (Nacionalismo francês na Guerra dos Cem Anos).
4. CRUZADA (Cristandade europeia x muçulmanos).
5. ROBIN HOOD, O PRÍNCIPE DOS LADRÕES (Inglaterra na ausência de Ricardo Coração de Leão).
6. ÁTILA, O HUNO (Invasões germanas no Império Romano).
7. ARN, O CAVALEIRO TEMPLÁRIO (Cruzadas).
8. CAÇA AS BRUXAS (Crise do século XIV).
MUNDO MODERNO
1. ELIZABETH (Absolutismo inglês).
2. ELIZABETH, A ERA DE OURO (Bastidores do reino elizabetano).
3. LUTERO (Reforma religiosa na Alemanha).
4. SHAKESPEARE APAIXONADO (Inglaterra renascentista).
5. OS MISERÁVEIS (França na época da Revolução Industrial e Francesa).
6. DANTON, O PROCESSO DA REVOLUÇÃO (França no terror jacobino).
7. O MERCADOR DE VENEZA (Aspectos da usura).
8. O NOVO MUNDO (Pioneiros na colonização dos EUA).
9. APOCALYPTO (Povos pré-colombianos).
10. 1492, A CONQUISTA DO PARAÍSO (Viagem de Colombo).
11. TEMPOS MODERNOS (Revolução Industrial).
12. O PATRIOTA (Independência dos EUA).
13. MESTRE DOS MARES (Combates navais na Era Napoleônica).
14. AS BRUXAS DE SALEM (Colonização e inquisição nos EUA).
 15. O LIBERTINO (Revoluções Inglesas).
16. A OUTRA (Reforma Anglicana).
17. O CONDE DE MONTE CRISTO (Era Napoleônica).
18. AS SOMBRAS DE GOYA (A inquisição na França pré-1789).
19. PERFUME (A França e a Inquisição no século XVIII).OK
MUNDO CONTEMPORÂNEO
1. DANÇA COM LOBOS (Expansão para o oeste nos EUA).
2. GANGUES DE NOVA IORQUE (imigração nos EUA do século XIX).
3. HONRA E CORAGEM (Imperialismo na África).
4. APOCALIPSE NOW (Guerra do Vietnã).
5. PLATOON (Guerra do Vietnã).
6. NASCIDO A 4 DE JULHO (Guerra do Vietnã).
7. BOM DIA VIETNÃ (Guerra do Vietnã).
8. A LISTA DE SCHINDLER (II Guerra / Holocausto).
9. O PIANISTA (II Guerra / Gueto de Varsóvia).
10. A VIDA É BELA (II Guerra / Holocausto).
11. CÍRCULO DE FOGO (II Guerra / Batalha de Stalingrado).
12. A QUEDA (II Guerra / últimas horas de Hitler).
13. (OPERAÇÃO VALQUÍRIA II Guerra / atentado contra Hitler).
14. VISÕES (Ditadura militar Argentina).
15. O JARDINEIRO FIEL (África atual).
16. HOTEL RUANDA (Conflitos tribais na África atual).
17. DIAMANTE DE SANGUE (África atual).
18. O ÚLTIMO SAMURAI (Era das Luzes, no Japão do século XIX).
19. DIÁRIOS DE MOTOCICLETA (Guevara antes da revolução de 1959).
20. CHE (Revolução Cubana).
21. CIDADE PERDIDA (Revolução Cubana).
22. FIDEL (Trajetória de Fidel Castro).
23. O GRANDE DITADOR (Sátira aos Estados Totalitários).
24. FORREST GUMP (Vários fatos históricos).
25. O RESGATE DO SOLDADO RYAN (II Guerra / Dia D).
26. ALÉM DA LINHA VERMELHA (II Guerra no Pacífico).
27. A IRMANDADE DA GUERRA (Guerra da Coréia).
28. BOA NOITE, BOA SORTE (Guerra Fria).
29. CAÇA AO OUTUBRO VERMELHO (Guerra Fria).
30. A LUTA PELA ESPERANÇA (Crise de 1929).
31. DEUSES E GENERAIS (Guerra Civil nos EUA).
32. E O VENTO LEVOU (Guerra Civil nos EUA).
33. PEARL HARBOR (II Guerra / Kamikazes).
34. INDOCHINA (Imperialismo francês na Ásia).
35. MUNIQUE (Atentado terrorista nas olimpíadas da Alemanha).
36. O ÚLTIMO REI DA ESCÓCIA (Trajetória de Id Amin, em Uganda).
37. A RAINHA (Ascensão de Tony Blair).
38. FLYBOYS (Combates aéreos na I Guerra).
39. BABEL (Globalização).
40. BORAT (Crítica aos EUA e à Globalização).
41. O LABIRINTO DO FAUNO (Franquismo).
42. CARTAS DE IWO JIMA (II Guerra).
43. A CONQUISTA DA HONRA (II Guerra).
44. O BARÃO VERMELHO (I Guerra).
45. AUSTRÁLIA (II Guerra / cultura aborígine).
46. REDE DE MENTIRAS (Terrorismo contemporâneo).
47. FROST / NIXON (Escândalo Watergate, nos EUA).
48. A CAÇADA (Conflitos na Bósnia).
49. UM ATO DE LIBERDADE (II Guerra / anti-semitismo).
50. O MENINO DO PIJAMA LISTRADO (II Guerra / anti-semitismo).
51. RAMBO I, II E III (Aspectos da Guerra Fria).
52. ROCK IV (Aspectos da Guerra Fria).
53. STAR WARS (Aspectos da Guerra Fria).
54. QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO? (Índia contemporânea / problemas sociais).
55. O PODEROSO CHEFÃO (Trilogia que aborda a máfia nos EUA desde o início do século XX).
56. OS INTOCÁVEIS (A máfia nos EUA nos anos 1920).
57. BASTARDOS INGLÓRIOS (II Guerra / Holocausto).
58. INIMIGOS PÚBLICOS (A máfia nos EUA nos anos 1930).
59. FOMOS HERÓIS (Guerra do Vietnã).
60. CÓDIGOS DE GUERRA (II Guerra no Pacífico).
61. LÁGRIMAS AO SOL (Aspectos da África atual).
62. MANDELA (Trajetória de Nelson Mandela).
63. AMOR SEM FRONTEIRAS (Várias zonas de conflito no mundo).
64. O SENHOR DAS ARMAS (Venda de armas na decadência da URSS).
65. INVICTUS (Trajetória de Nelson Mandela na África do Sul).
66. MILAGRE EM SANTA ANNA (II Guerra Mundial).
67. 1968 – TUNNEL RATS (Guerra do Vietnã).
68. OS FALSÁRIOS (II Guerra / Holocausto judeu).
69. O PEQUENO TRAIDOR (Israel em 1947, véspera da resolução da ONU).
70. GUERRA AO TERROR (Iraque atual).
71. O ÚLTIMO PELOTÃO (I Guerra Mundial).
72. A COR PÚRPURA (Situação da mulher negra nos EUA do século XX).
73. A JOVEM RAINHA VITÓRIA (Inglaterra na Era Vitoriana).
74. MACHUCA (Ditadura militar no Chile)
75. CASA DOS ESPIRÍTOS (Ditadura militar no Chile)
76. GUERRILHA DO ARAGUAIA (Guerrilha durante o período militar no Brasil)
77. UMA CANÇAO PARA CARLA (Guerra civil na Nicarágua)
78. TERRA E LIBERDADE (Guerra civil espanhola)
79. ILUMINADOS PELO FOGO (Guerra das Malvinas)
80. VENTOS DA LIBERDADE (Aborda o surgimento do IRA na Irlanda)
81. MARIA ANTONIETA (França da fase inicial da Revolução francesa)
82. A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TELEVISIONADA (Documentário - Hugo Chaves)
83. JARHEAD – MAQUINA ZERO (Guerra do Golfo)
84. O LEITOR (Contexto da Alemanha nazista)
85. O GANGSTER (Ação da máfia americana durante a Guerra do Vietnã)
86. CRASH NO LIMITE (Discriminação presente no atual EUA)
87. TORRES GÊMEAS (Atentado do 11 de setembro – World Trade Center)
88. STOP-LOSS (Invasão dos EUA no Iraque)
89. ESTADO DE GUERRA (Guerra do Iraque)
90. TERRA DE BRAVOS (Guerra do Iraque)
91. A OUTRA (Trajetória política e amorosa de Henrique VIII)
92. EM NOME DO PAI (Atentado em Londres efetuado pelo IRA)
94. TREZE DIAS QUE ABALARAM O MUNDO (Crise dos mísseis)
95. AMISTAD (Imperialismo)
96. O CAÇADOR DE PIPAS (Invasão soviética no Afeganistão)
97. O discurso do Rei (Trajetória política do Rei George VI durante a 2 Guerra)
98. HISTÓRIAS CRUZADAS (Racismo nos EUA).
99. A DAMA DE FERRO (Margareth Thatcher)  
100. DR. FANTÁSTICO: (Conflitos militares entre EUA e URSS durante a guerra fria).
101. TOPÁZIO: Instalação de mísseis russos em cuba durante a guerra fria, espionagem, OTAN.
102.ADEUS LÊNIN!: Queda do muro de Berlim e o fim do socialismo no leste europeu1.                
103. O DIA SEGUINTE (THE DAY AFTER): Efeitos de uma guerra nuclear (holocausto) durante a guerra fria.
104- HOMENS DE HONRA: (O primeiro negro a entrar para a Marinha Norte Americana)
105- ATÉ O ÚLTIMO HOMEM: (Acompanhe a história de Desmond T. Doss, um médico do exército americano que, durante a Segunda Guerra Mundial, se recusa a pegar em armas. Durante a Batalha de Okinawa ele trabalha na ala médica e salva cerca de 75 homens).
HISTÓRIA DO BRASIL
1. A MISSÃO (Conflitos nas missões).
2. ANAHY DE LAS MISIONES (Revolução Farroupilha).
3. NETO PERDE SUA ALMA (Revolução Farroupilha).
4. O QUATRILHO (Imigração italiana).
5. ELES NÃO USAM BLACK TIE (Ditadura / movimento operário).
6. O QUE É ISSO, COMPANHEIRO? (Ditadura / guerrilha).
7. LAMARCA (Ditadura / guerrilha).
8. ZUZU ANGEL (Ditadura / desaparecidos).
9. BATISMO DE SANGUE (Ditadura / frades dominicanos).
10. MAUÁ, O IMPERADOR (Brasil em meados do século XIX).
11. OLGA (Era Vargas).
12. CARANDIRU (Massacre dos presidiários).
13. CIDADE DE DEUS (Miséria, tráfico, violência nos anos 1970).
14. CARLOTA JOAQUINA, PRINCESA DO BRASIL (Período Joanino).
15. CANUDOS (Guerra de Canudos).
16. ILHA DAS FLORES (Mazelas do mundo globalizado e neoliberal).
17. TROPA DE ELITE I e II (Miséria, tráfico, violência, corrupção no Brasil recente).
18. GAIJIN – OS CAMINHOS DA LIBERDADE (Imigração japonesa).
19. AGOSTO (Suicídio de Getúlio Vargas).
20. O ANO EM QUE MEUS PAIS SAÍRAM DE FÉRIAS (Ditadura Militar).
21. O HOMEM DO ANO (Baseado no livro “O matador”).
22. LULA – O FILHO DO BRASIL. (Trajetória política de Luis Inácio Lula da Silva)
23. XINGÚ (Expedição indigenista dos irmãos Villas Boas). 






Artigo.Apresentado no Curso de História.
Por: Maria de Lourdes Tisott


CONCEITO HISTÓRICO, TEMPO E ESPAÇO.

            O que é conceito histórico, partindo da leitura indicada pude entender que, conceito histórico é importante para a mediação dos conhecimentos históricos, uma vez que estando no campo histórico os conteúdos as transformações ao longo do tempo e do espaço e, dessa forma, propor modificações nos esquemas sociais. Os conceitos para a História são importantes para a mediação dos conhecimentos históricos, socialmente construídos não descartados e, é fundamental para que possamos perceber as transformações ao longo do tempo e do espaço e, dessa forma, compreender as modificações na sociedade.
         Tempo segundo o dicionário de conceitos históricos é o estudo das atividades e produções humanas, ou seja, da cultura, ao longo do tempo. Assim, no próprio conceito de História está inserido o conceito de tempo, o que nos mostra sua importância. No entanto, tempo é uma daquelas noções que perpassam nosso dia a dia e às quais damos pouca atenção, a despeito de sabermos de sua importância. Na verdade, a palavra tempo pode designar, em português, coisas diferentes, desde o clima ao tempo histórico, o tempo cultural. O tempo, como produção humana, é uma ferramenta da História, visível em instrumentos como o calendário e a cronologia. Cronologia é a forma de representar os acontecimentos históricos no tempo, o que exige um calendário e uma noção de contagem do tempo.
                  Espaço é um conceito histórico que nos da uma representação onde os fatos aconteceram, Este pode se definir como a porção do planeta onde se desenvolvem as atividades do homem no seu cotidiano. Inserido no conjunto das suas atividades ao longo de um período de tempo maior ou menor, ganha a dimensão histórica, não apenas de forma isolada, mas também em relação com outras áreas. Preconizador do conceito espacial no seio da História, Fernand Braudel defendia que a História se define não só pela relação entre diversos espaços como pelas características dos mesmos, que variam consoante os homens que os estruturam e neles vivem.

O tempo na idade média.
           O tempo histórico é uma sucessão de eventos narrados e dispostos em uma sequência temporal. O historiador se utiliza das formas de tempo para se organizar na sociedade para dizer que um determinado tempo se diferencia do outro. No tempo histórico podemos considerar que a Idade Média teve a duração de praticamente um milênio, enquanto a Idade Moderna se estenda por apenas quatro séculos. O referencial temporal empregado pelo historiador trabalha com as modificações que as sociedades promovem na sua organização, no desenvolvimento das relações políticas, no comportamento das práticas econômicas e em outras ações e gestos que marcam a história de um povo. Esse foi o motivo que escolhi o conceito do tempo para fazer uma breve análise da época medieval.
           Por exemplo, os estudos da Idade Média geralmente se referem ao tempo da Historia na Europa, em particular à parte Ocidental. Mas não pode generalizar os aspectos históricos de uma região para o restante do planeta, pois cada lugar tem suas especificidades, sua história. Além disso, nessa época (tempo), o mundo não estava interligado como hoje, os contatos entre os povos e as regiões eram muito precários e, em alguns casos, inexistentes. O período da Idade Média foi tradicionalmente delimitado com ênfase em eventos políticos. Nesses termos, ele teria se iniciado com a desintegração do Império Romano do Ocidente, no século V (476 d. C.), e terminado com o fim do Império Romano do Oriente, com a Queda de Constantinopla, no século XV (1453 d.C.), também chamado de Império Bizantino e pela chegada dos europeus à América.
                   Entre esses marcos, passaram-se cerca de mil anos. Foi um tempo em que os europeus  viveram, em sua maioria no campo, restritos a propriedades que buscavam sua autossuficiência. A sociedade, muito diferente daquela do Império Romano, era rigidamente hierarquizada e marcada pela fé em Deus e pelo controle da Igreja católica, sem dúvida a instituição mais poderosa de toda a Idade Média. O poder político era descentralizado, isto é, estava nas mãos de inúmeros senhores da terra. Por todas essas características, muitos estudiosos acabaram chamando esse momento de Idade das Trevas. Eles acreditavam que o mundo medieval tinha soterrado o conhecimento produzido pelos gregos e romanos. O estudo dos fenômenos naturais e das relações sociais por meio da observação, por exemplo, teria sido substituído pelo misticismo religioso. Entre o século V e o IX, é o de consolidação do mundo feudal, quando se formam os reinos e se cristaliza a organização social a sociedade feudal começa a dar sinais de mudanças, com o fortalecimento das cidades e do comércio. O sistema feudal Para se compreender a sociedade moderna e suas instituições. O certo é que durante esses mil anos a sociedade europeia construiu grande parte de seus valores culturais, que iriam se espalhar por todo o mundo a partir do século XV, com as Grandes navegações. Valores que são, até hoje, plenamente perceptíveis.
             
Conclusão
                  A partir dos diferentes conceitos históricos, tempo, espaço que serviu de base para esse trabalho, foi possível ratificar a importância de se realizar releituras de passado histórico, época medieval que muito contribuiu para a compreensão do próprio presente, pois a partir da memória histórica de um povo, é possível compreender melhor sua estruturação social ao longo do tempo. Além disso, revisitar autores que apresentam diferentes pontos de vista sobre determinada época contribui para compreender de diferentes formas a época abordada, mas principalmente para apreender o mundo atual onde estamos inseridos, revelando nosso próprio tempo atual.
REFERÊNCIAS

BEZERRA, Holien Gonçalves. Ensino de História: conteúdos e conceitos básicos. In:        

MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

SILVA, Kalina Vanderlei, Dicionário de conceitos históricos. 2. ed. 2ª reimpressão: São Paulo: Contexto, 2009.
OLIVEIRA, Terezinha. A historiografia francesa dos séculos XVIII e XIX: as visões Iluministas e romântica da Idade Média. Acta Scientiarum. 21(1):175-185, 1999.

NÚBIA

      Núbia é a região situada no vale do rio Nilo que atualmente é partilhada pelo Egito e pelo Sudão mas onde, na antiguidade, desenvolveu-se na mais antiga civilização negra da África, baseada na civilização anterior do Alto Egito, e tanto que Napata antes de ser a capital da Núbia independente da sua metrópole colonial egipcia, era uma mera colonia egípcia ao sul de Assuã, anexada durante o Médio Império.
      Aparentemente os núbios eram filhos de colonos sul-egípcios com escravas nilóticas, que deu origem ao Reino de Cuche, que existiu entre o III milênio a.C. e o século IV d.C. da nossa era. Este reino foi então dominado pelo Reino de Axum e aparentemente, os núbios formaram novos pequenos estados fora da região ocupada. Um deles, Macúria tornou-se preponderante na região, assinando um pacto com o Egito islâmico para conservar a sua religião cristã (copta), que conservou até ao século XIV, quando foi finalmente submetida aos árabes dominantes, mais precisamente dominada pelos Turcos Mamelucos por volta de 1315. Eles impuseram sua religião muçulmana e colocaram no poder um príncipe Núbio convertido ao Islã.
       No entanto, a parte sul conservou-se independente, como o reino de Sennar, até ao século XIX, quando o Reino Unido ocupou a região. Com a independência dos atuais estados africanos, os núbios ficaram divididos entre o Egito e o Sudão. Nesta região, na grande curva do Nilo, na parte sudanesa, encontram-se as ruínas das cidades de Napata, perto do monte Gebel Barkal, e Meroé que foram inscritos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 2003, na lista do Património Mundial.
                                          História:
     Na época do Egito faraônico, a Núbia era uma região que separava esse país da África subsaariana. Atualmente, seu território se encontra dividido entre o Egito e o Sudão. Núbia é uma antiga região no nordeste da África, situada ao longo do rio Nilo, desde a primeira catarata até as proximidades de Khartum, no atual Sudão. Além do vale do Nilo, incluía as áreas desérticas a leste até o mar Vermelho e a oeste até o deserto da Líbia.
       Habitada por povos nilóticos negros, a Núbia constituiu ao longo de milênios um ponto de encontro entre as civilizações egípcias - e, por conseguinte, o mundo mediterrâneo - e os povos negros da África. Cercada, porém, pelo deserto, num trecho mais estreito do vale, jamais apresentou produção agrícola e população comparáveis às do baixo Nilo. Por volta de 3100 a.C., a I dinastia egípcia se apoderou de parte da Núbia, que passou a abastecer o império de ouro, pedras preciosas e diorito. A partir de então, a história da Núbia permaneceu ligada à do Egito, algumas vezes sob o poder dos faraós, outras na forma de um ou vários reinos independentes.
      Por volta de 2000 a.C., surgiu na região o reino de Cuche, cujos governantes adotaram a cultura egípcia. O rei Chabaca conquistou todo o Egito entre 713 e 712 a.C. e transferiu sua capital para Mênfis, onde fundou a XXV dinastia. A invasão assíria separou mais uma vez o Egito da Núbia, que conservou sua independência. Meroé tornou-se capital do reino de Cuche no início do século VI a.C. Durante nove séculos, a Núbia permaneceu isolada até que, no século IV da era cristã, após a destruição de Meroé, os nabateus se estabeleceram na região e, por volta do ano 540, se converteram ao cristianismo. Embora a partir do século VII o país tenha sido obrigado a pagar tributo aos novos governantes muçulmanos do Egito, permaneceu independente e fiel ao cristianismo até o século XIV, quando sucumbiu ante os exércitos mamelucos.
       No norte da Núbia existem ruínas de monumentos antigos, alguns dos quais correram o perigo de desaparecer com a construção da represa de Assuã. Uma campanha internacional permitiu salvar os dois templos situados em Abu Simbel, transferidos para outro local nas proximidades.
Os Núbios foram, durante muito tempo, um dos reinos cristãos mais fortes em meados do século VII. A forma como os núbios aceitaram a fé cristã e permaneceram fiéis a crença até mesmo durante a expansão islâmica no século VII, chegando até mesmo a serem um dos únicos (se não os únicos) reinos a suportar o poderio árabe é exclusivo na história

Referências: Emberling, Geoff (2011). Nubia: Ancient Kingdoms of Africa (New York: Institute for the study of the ancient world). p. 8. ISBN 978-0-615-48102-9.